Professor de universidade flagrado se masturbando dentro de ônibus em Pelotas é indiciado por importunação sexual, diz polícia
05/06/2025
(Foto: Reprodução) Homem atua na Universidade Federal de Pelotas (Ufpel). Instituição afirma que "vem acompanhando, com atenção, o lamentável caso". Polícia Civil investiga. Ele foi liberado após audiência de custódia. Professor de universidade foi preso por se masturbar dentro de ônibus em Pelotas
Guarda Municipal de Pelotas/Divulgação
A Polícia Civil indiciou por importunação sexual um professor da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) que foi flagrado se masturbando dentro de um ônibus na estação rodoviária da cidade.
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Décio Souza Cotrim, de 59 anos, chegou a ser preso pelo crime, que aconteceu em abril deste ano, mas foi liberado para responder em liberdade. Ele está afastado das suas funções na Ufpel (saiba mais abaixo).
Conforme a Polícia Civil, testemunhas contaram que flagraram o homem se masturbando dentro do ônibus, que fazia o trajeto de Porto Alegre com destino a Pelotas, advertiram ele para que parasse, mas ele continuou. A Guarda Municipal foi acionada e, quando o veículo estacionou na rodoviária, deteve o homem, que foi levado para uma delegacia de polícia, onde foi autuado em flagrante por importunação sexual, crime que, em caso de condenação, prevê pena que vai até 5 anos de prisão.
O inquérito policial foi remetido ao Ministério Público (MP), órgão que avalia se denuncia (acusa) o professor ou não à Justiça. Caso opte pela acusação e a Justiça aceitar a denúncia, ele vira réu e começa a responder a processo pelo crime.
O g1 tenta localizar os advogados que defendem Cotrim. Segundo a Polícia Civil, durante todo o período do inquérito policial, ele não constituiu defesa.
Afastamento da universidade
Cotrim atuava como professor da Ufpel, mas foi afastado em 23 de abril, de acordo com a universidade, que anunciou que abriu uma sindicância para apurar o caso e que "vem acompanhando, com atenção, o lamentável caso".
O g1 entrou em contato com a Ufpel em busca de informações a respeito da sindicância, e a reitoria respondeu que "o professor está afastado de suas funções e o procedimento administrativo ainda está em curso. O processo segue em trâmite nas instâncias internas competentes. E não há uma previsão oficial para sua conclusão, pois depende de etapas processuais específicas, incluindo o direito à ampla defesa e ao contraditório".
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